quinta-feira, 12 de junho de 2008

Outono



Prisioneiro.
De quem?
Uma vida, talvez.
Este andarilho...
Quem é ele?
Aluno repetente.
Você sabe!
Bem afeiçoado. Por você.
Em busca de algo.
É!!..
Nas calçadas perfiladas por ruas.
Caminha.
Transeuntes, sempre.
Porém apenas um.
Defensor.
De quê?
Ou de quem?
Alguém sabe.
Perseguido.
Por quem?
Por quê?
Vai saber.
Vidas.
Sem rosto.
Sem nome.
Vida.
Boas ou más.
Não importa.
Abra a porta.
E ame.
Amar. Sim.
Mas sem, mas.
Apenas mais.
Ouviu? Ou viu?
Esse andarilho tem nome.
É!!...
Qual será?
Pergunte você.
Muita paisagem diferente já apresentou.
Escolha uma.
Terá um nome.
Mas o que acontece?
Sei lá.
Muitas perguntas.
Muitas respostas.
Muita língua.
Boa e má.
Escolha uma.
E receberá incertezas.
Teus olhos têm a resposta.
A verdade.
Em mãos tão pequenas.
Uma semente deixou.
Plantou? Sim.
O mundo a germina.
Silêncio!.
O andarilho vai partir.
Para onde?
Algum lugar.
Árido ou suave.
A vida continua.
Por isso prefiro ao silêncio.
Que uma teoria qualquer.
Ou ainda rabiscar palavras insignificantes.
Do que uma folha em branco.
Registros de esforços.
E um suspiro naturalmente higiênico.
A lua e as estrelas observam.
Atentamente.
Tudo.
São testemunhas.
Assim como o sol, o ar, a natureza, o universo.
Perante a “causa primária de todas as coisas”.


24/01/2008

Nenhum comentário: