quinta-feira, 12 de junho de 2008

Obrigado



Já tentei te esquecer.
Já pensei fechar a porta.
Já imaginei um apagão.
Já ouvi idéias do silêncio.
Já senti que o navio vai partir.
O telefone já não tem tocado mais.

A nitidez já nem existe.
Talvez, um bloqueio.
Resolvi o inevitável:
Deixar-me abraçar pelo tempo.
Apenas aguardar, observando.
Até quando será?
Deixa pra lá!
O pensamento que vai e vem.
Dizendo sempre ao final:
O que importa é o que convém.

12/04/2008

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