quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Pilantropia



Estatuto é no papel.
Associações, Entidades,
Títulos também.
Intenções, trabalhos... Auxiliam.
Gente de dentro.
E gente de fora.

Palavras e pensamentos.
Nobres e podres.
Alguns dizem:
Tire dinheiro daí.

Isso é para os cafajestes.
Raça mal acostumada.
Mansa no conluio.
Aves de rapina.

É por isso que a saúde
Dos órgãos públicos?
Está doente.
Na UTI da pouca vergonha.

Digo logo aos navegantes.
Eu sou de outras bandas.
Raça que não entra nessa dança.
Sou pé de poeira.
Flor que não se cheira.
Não sou filho da iniqüidade.
Muito menos sou madeira.
Pelejada pela talha.
Cara feia?
È Carranca!

Sou Vida pelas vidas
Que não aplaudem bagaceiras.
Sou de outra raça!
Já fui mineral
Já fui um animal
E até vegetal.

Mas foi como Índio
Vivendo nas matas
Que deixei de ser pedra.
Aprendi a amar
A natureza e os animais.

Renasci muitas vezes.
Eduquei a consciência
Sou alma...
De muitas vidas.

10/11/2008

Nenhum comentário: