quarta-feira, 30 de julho de 2008

Cantigas




Trovas de cantigas.

Nascem das notas de um violão.

Acordes que afinam...

Um suave ô ô ô para a canção.


Muito bela.

A estrela mostra ao longe o seu fulgor.

E o cantor ensaia a dança pequenina.

Diante da estrela Dalva.

Primeira e última a brilhar.

No firmamento dentre as estrelas.


Já é noite.

E as nuvens não deixam vê-la.

Enquanto o menino dorme.

Mas como tudo passa.

Muito sei que logo seu brilho das alturas se verá.


Notas e acordes se juntam.

Para celebrar na garganta do cantador.

A mais bela.

Que na noite escura.

Ainda uma menina, embala o sono do menino.

Que por ela esperou.


E mesmo se ela não vier de madrugada.

Ofertar-te-ei outra enquanto dormes.

Para no amanhecer sorrindo.

Saber que no céu uma estrela.

Sempre estará presente.

Iluminando...

Depois que as luzes da sua janela se apagam...

O teu aconchego.


Inebriando o cantador no abraço dos acordes.

Com o seu doce aroma de uma Dama da Noite.

Que espalha suavidade.

Perfumando os passos da lua.


Lembrando os tempos...

Que se podia andar por ai.

Sem medo do desconhecido.

Dorme menino.

Enquanto procuro sua estrela encantada.

Que mesmo que não venha.

Outra virá para embalar sua cantiga.

E trovas muito bela.

Vindas da garganta de um cantor.


06/03/2008

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