tão rasa, que se confunde
com o solo
onde os grãos de areia se
unem
tornando o “eu” uma
mistura entre os grãos de areia.
Nem mesmo “eu” me atrevo a classificar.
Nem mesmo “eu” me atrevo a classificar.
Que dirá eu.
Que se atreva quem pode sondar
os espaços existentes
entre os grãos de areia.
Por que, nem “eu”!
a nata da nata que surge das profundezas do não saber
Onde o tiuu (~) do não surge somente depois de perceber-se
ou não a sua ausência, proposta por intenção do descuido?
Vai saber!
Talvez.
Vai saber!
Talvez.
E quando o
talvez se apresenta, por perto, está a dúvida.
Talvez sim. Talvez não.
Vai saber!
Dizem por ai,
Que quem sabe
Entrou no labirinto
Semelhante ao do Fauno
E ainda busca por saída, um encontro.
Com as mãos que, talvez, o ajude a sair?
Vai saber!
Talvez, quem sabe? Ou não!
O último que entrou deu um
grito, silencioso,
Lembrando um tal Minotauro.
Ilustre morador, também,
de um labirinto,
Mas, vai saber, né!?
Tudo é possível! Ou não?
Mas, vai saber, né!?
Tudo é possível! Ou não?
Quando a imaginação se
apresenta como criadora de algo
Inclusive, é capaz de
fazer da escuridão uma luz.
E da luz, vai saber!
E da luz, vai saber!
Dizem até que o Fauno,
Minotauro,
nunca existiram.
E muito menos os labirintos.
Tudo fruto da imaginação.
Coisa dos moradores da caverna.
Que viviam assustados.
E muito menos os labirintos.
Tudo fruto da imaginação.
Coisa dos moradores da caverna.
Que viviam assustados.
Até com as próprias sombras
Vai saber!
Vai saber!
Que digam as areias.
E os aqueles que ficam entre elas.
Vai saber, não é mesmo?
Afinal, as histórias são contadas pelas letras.
E os aqueles que ficam entre elas.
Vai saber, não é mesmo?
Afinal, as histórias são contadas pelas letras.
Que por sua vez, são
desenhadas.
Para serem interpretadas
Por aqueles que as entendem.
Quando unidas lado a lado de
preferência.
Pois do contrário, seriam
indecifráveis.
É! Coisas de poetas que se atrevem adentrar na selva de letras.
E uma vez lá. Sabe-se, lá onde é esse lá.
Conquista o poeta o poder do
saber interpretar o considerado interpretável.
Por aqueles que se consideram sabedores de interpretações
Por aqueles que se consideram sabedores de interpretações
do que um dia alguém
desenhou.
Vai saber!!
Ou não, talvez.
Vai saber!!
Ou não, talvez.
Letras são desenhos, desenhados, por aqueles que, na maioria, nunca desenharam.
E se um atrevido surgir no meio do caminho.
Alguém poderá dizer que foi, nesse momento, que encontraram
O caminho do meio.
E ai, surge ele, o “eu” para permitir que logo após ele apareça
O que bem entenderem dentre os entendidos.
Eu heim? Vai saber!!!
Só um poeta poderia
responder.
E um poeta em P maior, certamente.
Pois do contrário poria tudo do contrário, talvez.
Vai saber! !!
Talvez, a imaginação, atrevidamente, criativa.
E um poeta em P maior, certamente.
Pois do contrário poria tudo do contrário, talvez.
Vai saber! !!
Talvez, a imaginação, atrevidamente, criativa.
Dizem por aí, que no tempo
está o que caminha.
E se caminha no meio do
caminho ou em outro meio do caminho,
Só o próprio caminho que no tempo foi visto em segredo, caminhando um caminho.
E quem de fato poderia contar algo, ou não?
Só o próprio caminho que no tempo foi visto em segredo, caminhando um caminho.
E quem de fato poderia contar algo, ou não?
Quem poderia saber, o poeta?
Boa pergunta.
Boa pergunta.
Eu, heim!!!
Algo me diz que, você, nem
quer saber,
Vai saber!
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