quinta-feira, 26 de junho de 2008

Valores.



A educação é a alma de toda e qualquer conversação.
Nação soberana.
E aquela que respeita
A dignidade humana do seu povo
Desde o momento da concepção.
Como é bom passarmos por momentos difíceis...
Sinal de que já somos capazes de resolvê-los.

1995

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Um pedido



Homens!
Que receberam de Deus...
O dom de cuidar da saúde do corpo físico.
Tenhais piedade dos vossos irmãos.
Que no decorrer dos vossos dias.
Vos são trazidos pelas mãos do Senhor.
Como sinal de misericórdia.
A vos conceder...
A oportunidade de reconciliação.
Desenvolvendo para com eles...
O exercício da caridade.

Homens!
A humanidade precisa de paz.
E somente a conquistará...
Através da prática da benevolência,
Irmã gêmea da caridade.

Irmãos!
A reencarnação é uma Lei da natureza.
E não simples crença dos homens.
Estudá-la é um dever também da ciência.
Para o progresso da medicina.

1996
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Tempo de amar



De tempos em tempos.
Renovam-se as estruturas.
De um contexto social.
Existentes em uma determinada época.
Na biblioteca dos séculos.

Assomam-se a estas, crenças e crendices.
Rotuladas em pergaminhos.
Como parte de seus movimentos.
Gerados de acordo com a capacidade.
De compreensão e entendimento.

O que dantes fora uma loucura inexplicável.
Ora se concerne em lógica aceitável pela luz da razão.
Oferta divina que nos convida à evolução.

Os tempos são chegados para a grande transformação.
Onde todos nós somos os convidados da última hora.
Recebendo em nosso seio o restaurador da verdade.
Renovando a nossa sociedade.
Encaminhando-a para uma elevada posição moral e intelectual.

Cumpre-se o prometido: Mãos de caridade.
Surgem para construir os novos alicerces.
Que seriam as bases do Consolador Prometido:
A Doutrina Espírita.

São muitas as vozes.
Que o Supremo Criador da Vida nos envia.
Desde os tempos mais remotos.
Esquecidas pela nossa memória.
Embevecida pelo materialismo cético.
Nesses últimos séculos.

Incansável Senhor do amor acaricia nossa gente.
Com as oportunidades do presente.
Nesta Era dos ajustes.
Chamando-nos novamente às nascentes do amor.

Lembra-te, doutor, que um juramento irás fazer:
Pronunciado desde muito antes de nascer.
Por um irmão que é Pai, na profissão a exercer.
Hipócrates é seu nome.
Hipocrisia seu combater.
Alma querida que dedicou sua vida.
Pela vida dos seus.
Gerou na ância de curar...
O juramento que vos convidamos a pesquisar.

1996
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Saca essa!



Foi-se o tempo.
Em que se tinha tempo.
Para passar o tempo.

Faça apenas a sua parte.
Ouça a voz do silêncio.
A ofertar uma canção de paz.
Não espere nada de ninguém.
Inicie o seu dia sorrindo.
Como podemos esquecer que Deus nos ama.
Quando sua luz divina transborda em nós.
Chamando-nos para a vida.

Um aluno em dificuldades...
Tem de pronto o professor.
Que para socorrê-lo no esclarecimento.
Precisa trazer consigo o Ouro.
Do conhecimento.
A verdade é como as estrelas do céu.

Solidariedade, Amor e Caridade.
Três requisitos básicos.
No caminho da eternidade.
Somente o amor na prática da caridade.
É capaz de dar a luz do entendimento.
Que emana do Espírito Consolador.

Olha, meu!
Vou te contar uma coisa.
Saca essa.
A hora de brincar de homem.
Está passando.
Vem aí, cara,
O tempo do Grande Homem.
Regenera-te!

1995
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Reflita



Nos momentos de tristeza e solidão.
Não deixe de olhar para o céu infinito.
A lhe mostrar as belezas do criador.
Feitas para você com muito amor.

É engraçado verificar...
Que de todos os caminhos
Que encontramos na vida.
Seguimos aquele
Que o livre-arbítrio...
Nos permitiu escolher.

O dia é um espetáculo do criador.
A vida é a maior de todas as criações.
Sublime é poder olhar para tudo.
E ver Deus presente.
Criando constantemente.

1995
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Nossas crianças



Nossas crianças
Que brincam, correm, e dormem pelas ruas.
Que sonham com uma oferta de esperança.
Caminham anonimamente pela cidade.
Jogando fora a mocidade.
Por causa de uma sociedade.
Carente da verdade,
Chamada - Amor e Caridade.

Choram abandonadas
Por mães inconformadas
Com o trabalho da renúncia.

Anseiam por corações
Que as tirem da penúria
Para viver em um lar
Repleto de ternura.

São elas que alegram o nosso dia.
Lembrando-nos a cada instante
Que precisamos ser mais amantes
De atitudes e palavras edificantes.

Companheiras sinceras.
Desconhecem as misérias
Da mentira e da falsidade.
Nelas se encontram a esperança.
Da humanidade.

E pensar que existe gente
Que mata nossa gente.
Ainda no ventre.

São doentes, essas pobres criaturas.
Que plantam armaduras.
Para serem suas vestimentas.
Num futuro de tormentas
Entre choros e amarguras.

1998
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Lápis e papel



Jesus Divino amigo,
Mestre querido.
Que não nos tens esquecido.

È chegado o Século XX.
É hora de continuar a codificação da Doutrina
Que a verdade ensina.

Das terras do cruzeiro.
Para o mundo inteiro.
Ressurge um espírito comprometido com a verdade.
Mãos da caridade a serviço do Cristo.

Sem nada a cobrar pela mediunidade.
Deixa como filhos vários livros
com mensagens de luz aos nossos corações.
Seu nome é Francisco Cândido Xavier...
Apenas o Chico Xavier.


1996
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É isso ai!



Teoria e prática.
Onde a diferença?
Depende.
Para alguns a diferença nem existe.
Para outros a diferença é enorme.
Alguns a desconhecem.
E você?
Sabe responder?
Se sua resposta for positiva... Sorria.
Caso em contrário, dê gargalhadas.
Faz bem.
Ajuda a viver melhor.
Você acredita?
Então teste.
Descubra se a teoria, na prática, tem diferença.

05/06/2008
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Despertar



Nossa humanidade ainda teima em ferir.
Homens por caridade, parem de se agredir.
Clamam as vozes do além – túmulo a existir.

Nada mais as podem deter.
É chegada a hora de conhecer a verdade.
Senhores doutores,
Todos nós à terra retornamos.
Quer queiramos ou não,
Pela Lei da reencarnação.

Não temam o preconceito.
Ofertamos-lhes com respeito
O Apóstolo do bem.
Que em terras brasis,
Escolhe seu recanto.
Para exercer com encanto
Seu apostolado de amor.
Adolfo Bezerra de Menezes.
O médico dos pobres.

1996
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quinta-feira, 12 de junho de 2008

Hoje



Simplesmente lindo e maravilhoso
Será o dia de hoje
Para todas as vidas
Que souberem vivê-lo
Com paciência.


No dia de hoje
Conhecerão o amor
Aquelas vidas
Que conseguirem perdoar
O que passa.


Sentirá no espírito a paz
Que sustenta o Universo
Aquela vida que souber respeitar
A natureza de todas as vidas
Que encontrar no dia de hoje.


Sentirá a presença de Deus.
Aquela vida que conseguir enxergar
Os próprios erros no dia de hoje.


Conseguirá ver Deus.
Aquela vida que chegar ao final do dia de hoje
Compreendendo que o dia mais importante
Dentre todos os dias já vividos
É aquele que ofereceu a oportunidade
De viver a paciência, o perdão,
O respeito, os erros...
E as oportunidades
Que podem não se repetir, jamais.

07/03/07

Jardineiro



“O semeador saiu para semear”.
Encontrou por onde passou os mais variados tipos de terreno.
Enfrentou chuva, sol, frio, calor e até sede passou.

“O semeador saiu para semear”.
Levou consigo as sementes da boa vontade.
Sem distinção as espalhou pelo caminho.
Entregando, assim, as oportunidades do trabalho.

Um bom jardineiro é assim.
Sabe cuidar do seu jardim.
Que nasce nas terras onde vive.
E reconhece ser precioso cada momento.
Que não se repete.
No vai vem das renovações.

03/08/2007

Levantar Âncora



As velas estão soltas e firmes no mastro.
Que demonstra a robustez da embarcação.
Os tripulantes estão no convés.
No observatório os olhos no horizonte.
No leme o capitão.
Que sabe em seus pensamentos.
Que ninguém esta sozinho.
O barco agora levanta ancora.
Em direção ao horizonte.
Ao longe em breve ficarão na lembrança.
Os momentos que não voltam jamais.
Na proa a esperança de novos momentos.
A serem vividos sob o vento da calmaria.
Que desliza o navio sob águas amigas.

12.01.2007

Brisa!



Entreguei-te!
Uma leve brisa do sentimento pela sua Vida.
Registros dos momentos de uma Vida por outra Vida.

Na floresta ainda virgem.
Guardada esta a definição dessa natureza.
Passa pelo tempo o próprio tempo.

O nome que der a tudo que se encontra em sua base.
Ainda assim levará muito tempo.
Até que a própria natureza apresente-se e defina o lembrado.
Mesmo que esteja adormecido no calendário do tempo.

O que um dia nasceu com a Luz da Vida.
De poesia em poesia.
Tudo se transforma.
Em leve brisa.

12/03/07

Máscara




Por quê?
Talvez, por que assim seja mais fácil.
Evitar as situações que nos convidam à renovação.
Renovação de fora pra dentro oferece cores.
Renovar-se interiormente mostra tudo em preto e branco.
Faz-nos perceber que as cores não estão onde as vemos.
Mas que importa se o caminho que escolhemos oferece essa opção?
Importa, sim, podermos escolher.
E por que não escolher a porta larga?
Afinal nela podemos passar sem ter que pisar na balança.
Assim esta escrito e assim será.
Já dizia um dos Faraós.
Mas quiçá o tempo leve tudo.
E remova todos até as areias do deserto da vida.
Que se acumula onde o vento sopra.
E encontra obstáculos... Naturais?
Que importa isso agora?
Não é mesmo?
É como olhar para traz e ver o que não via.
E pensar que gostaria de ter visto.
Hoje não é diferente.
Não vê e nem quer ver.
Deixa a vida seguir seu curso, silenciosamente.




22.02.2007

Minha solidão



O sono foi embora.
Chegou o momento de escrever.
Para alguém que esta longe.
E nem sei se poderei algum dia abraçar.
A saudade já chegou.
O coração esta apertado.
Onde esta quem gostaria de abraçar?
Nos braços de outro alguém.

Gira escola, gira.
Leva no vento um pensamento meu.
O Sol brilha! Mostra com sorriso o caminho.
O Luar faz chegar às lágrimas.
Lábios que umedecem.
Uma garganta seca.
Pelo silêncio de um amor.
Que esta longe.

Lucidez misturada à ilusão.
Um vinho... Duas taças a esperar.
Sabor das intenções de tudo.
Como és linda nas estrelas.
Minha solidão.
O sono foi embora.
A saudade chegou.

22.12.2006

Monólogo


Vamos conversar um pouco sobre outro assunto?
Ceticismo, desprendimento, egoísmo,...
Liberdade e Espiritualidade.
Temperos fortes e apimentados.
Uma ligação pelo fio da conveniência.
Natural para uns e repreensivos para outros.
Equilíbrio para outros tantos na boa socialização.
Filosofia necessária para uma minoria (na medida).
Frente à realidade que muda sempre.
Racional para poucos e religioso para a grande maioria.

A vida é para ser vivida ainda que chorando.
Mas sempre pronto para recomeçar.
Imagine você uma placa de referência na estrada.
Esta estrada não é asfaltada.
Você orientará a todos que passarem por ali.
Seja de dia ou de noite.
Em meio à chuva, sol forte ou frio de congelar.
Sem nada absolutamente cobrar.
Nem mesmo por um obrigado esperar.
Quem dirá um olhar.
Daqueles quem vem em busca de orientação.

Você estará ali por um período de tempo que desconhece.
Saberá da resposta apenas quando lhe fizerem a pergunta.
Depois volta ao silêncio.
Não terá ninguém para lhe ouvir.
Quando falar de si poderá ser mal interpretada.
Suas forças estarão em saber ouvir.
Com absoluta imparcialidade todas as perguntas.
Sua alimentação virá do desprendimento.
Que conseguir conquistar a cada dia.
Todos que passam por você, talvez, não voltem jamais.
E se voltar passará por você despercebido.
A grande maioria não se lembrará mais de você.
Aqueles que lembrarem não irão te visitar.
A estrada não tem asfalto, lembra?

Se um dia o asfalto chegar você será substituída.
Ouvirá comentários os mais variados sobre você.
Em sua grande maioria falando mal de você.
Algumas vezes terá tantas pessoas a sua volta.
Que se sentirá querida.
Mas perceberá que isso aconteceu...
Porque você tinha uma resposta para elas.
Terá vontade de gritar às vezes.
Mas você sentirá o deserto por ali.

Durante a noite terá como companhia a própria sombra.
Quando for lua cheia.
A única visita que receberá de vez em quando será a prece.
E ela só visita quem se lembrar dela.
Verás muitas situações acontecendo em sua volta.
Sem nada poder fazer.
Suas respostas só terão valor...
Se quem perguntar estiver de fato disposto a ouvir.
E em condições de absorver o que tem para oferecer.

Sabes da parte de quem te colocou lá.
Existem poucas placas na estrada.
Quase todas estão envoltas por muitos matos.
Algumas totalmente encobertas pela vegetação.
Outras caíram por conta da insanidade.
Causada pela invigilância.
Sem falar daquelas que foram perfuradas a bala por vândalos.
Existem algumas poucas que se destacam pela bela conservação.
A ponto de parecer destoar do lugar onde esta.
E aquelas que oferecem respostas.
Distantes demais de onde estão.

Ser uma placa na estrada da vida é para muito poucos.
Ou devo dizer pouquíssimos?
As respostas deverão estar em absoluta sintonia...
Com a verdade que não é absoluta.
Por estar também em renovação.
Perante outras Verdades.
Que por sua vez evoluem constantemente.

Ser uma placa na estrada sem asfalto.
Requer muita segurança de si mesma.
A cada resposta dada um livro de auto - conhecimentos.
Se abre diante da própria vista.
Percepções são alteradas para melhor.
As perguntas devem ser ouvidas com atenção.
E as respostas dadas com segurança e equidade.
Oferecendo confiança sublime.
Aos que buscam o Norte verdadeiro.
Sabendo da existência do Norte magnético.
Disciplina se faz necessário.

Ser uma placa na estrada é ser a esperança.
Para aqueles que acham que estão perdidos.
Ser uma placa na estrada é ser amigo sem tê-los.
Ser uma placa na estrada...
É ser Mãe, Pai, Homem, Mulher a serviço da vida.
Ser uma placa na estrada é ser um espelho.
Onde deve refletir a imagem daquele que a confeccionou.
E a colocou onde esta.
Ser uma placa na estrada da vida...
É oferecer a liberdade da escolha.
Sem culpas ou desculpas.

18/08/2007

Insônia?



É preciso escrever.
Acontece quase sempre sem controle nenhum.
E mesmo que houvesse eu nada faria.
É simples como ler e escrever...
Para quem sabe, é claro.
Mas para quem não sabe e ainda caminha de olhos abertos.
Sem nada ver e sem nada entender.
É como um grito no deserto.
Uma sombra na água.
E talvez até quem saiba um vento que sopra.
Sem origem e sem destino.
Apenas é por ser o que já é.
Desde antes de ser.
Um sentimento assim de tão especial que é.
Parece até que não existe.
Mas sua força se faz sentir.
Quando me lembro de você.


11/01/ 2007

Problemas



O Broto do broto.
A Raiz da raiz.
O Pólem do pólem.
A essência da essência.

De coração para coração.
É à força da vida.
Pela vida dos seus.
Repouse na certeza da alegria.
Que Jesus te visita ao final de cada dia.

17.12.2007

Obrigado



Já tentei te esquecer.
Já pensei fechar a porta.
Já imaginei um apagão.
Já ouvi idéias do silêncio.
Já senti que o navio vai partir.
O telefone já não tem tocado mais.

A nitidez já nem existe.
Talvez, um bloqueio.
Resolvi o inevitável:
Deixar-me abraçar pelo tempo.
Apenas aguardar, observando.
Até quando será?
Deixa pra lá!
O pensamento que vai e vem.
Dizendo sempre ao final:
O que importa é o que convém.

12/04/2008

Os Ilustres



Castro Alves, Machado de Assis, Carlos Drumonnd de Andrade.
São realmente alguns dos ilustres da literatura brasileira.
Que me atrevo a dizer, só não foram mais longe...
Por não terem reconhecido a pureza da poesia viva.
Escrita pela arte da vida.
E registrada nos cenários da natureza viva: O Pantanal!
Será?
Quem pode afirmar?
Quem lê e pesquisa.
Quem mais?
Talvez você.
Por curiosidade!

01/04/2007

Outono



Prisioneiro.
De quem?
Uma vida, talvez.
Este andarilho...
Quem é ele?
Aluno repetente.
Você sabe!
Bem afeiçoado. Por você.
Em busca de algo.
É!!..
Nas calçadas perfiladas por ruas.
Caminha.
Transeuntes, sempre.
Porém apenas um.
Defensor.
De quê?
Ou de quem?
Alguém sabe.
Perseguido.
Por quem?
Por quê?
Vai saber.
Vidas.
Sem rosto.
Sem nome.
Vida.
Boas ou más.
Não importa.
Abra a porta.
E ame.
Amar. Sim.
Mas sem, mas.
Apenas mais.
Ouviu? Ou viu?
Esse andarilho tem nome.
É!!...
Qual será?
Pergunte você.
Muita paisagem diferente já apresentou.
Escolha uma.
Terá um nome.
Mas o que acontece?
Sei lá.
Muitas perguntas.
Muitas respostas.
Muita língua.
Boa e má.
Escolha uma.
E receberá incertezas.
Teus olhos têm a resposta.
A verdade.
Em mãos tão pequenas.
Uma semente deixou.
Plantou? Sim.
O mundo a germina.
Silêncio!.
O andarilho vai partir.
Para onde?
Algum lugar.
Árido ou suave.
A vida continua.
Por isso prefiro ao silêncio.
Que uma teoria qualquer.
Ou ainda rabiscar palavras insignificantes.
Do que uma folha em branco.
Registros de esforços.
E um suspiro naturalmente higiênico.
A lua e as estrelas observam.
Atentamente.
Tudo.
São testemunhas.
Assim como o sol, o ar, a natureza, o universo.
Perante a “causa primária de todas as coisas”.


24/01/2008

Ciclo



Mesquinha. É a sangria do mês.

Cheiro forte e vermelho

Derrota a arrogância.

Crueldade. Talvez!

Mas a verdade é assim.


Poema nasce da sensibilidade das coisas.

Detalhes menores e coloridos.

Preto e branco também.

Naturais em sua espontaneidade feminina.

Mas e quem não as tem? Que dizer?

Melhor o silêncio que palavras banais.


Exalar sedução pelos poros é natureza.

Só quem tem desperta desejo e encanta.

Reinvente-se sem falsidades medíocres.

Mas acredite. O perfume da sedução...

Só na próxima encarnação.

Talvez!



25/01/2008

Programados



Somos infinitos tanto no micro quanto no macro.
Ensinou-nos um sábio.
Que viveu e vive o que ainda viveremos.
E quando vivermos o que ele viveu e vive...
Estaremos iniciando nos caminhos da compreensão.
Para um dia compreender o que ha muito ele compreende.
E entenderemos o que hoje ele entende.
E quando isso acontecer...
Então estaremos despertando...
Para iniciar uma nova jornada de conhecimentos.
Um dia iniciada pelo sábio, também.
Que estará em algum lugar...
Onde nós certamente...
Um dia iremos estar.

17/12/ 2006

Oi!



Tenho por você um respeito imenso.
Sentir-se só é de fato muito chato.
Principalmente quando temos tantos corações que nos amam.
Tentando nos aquecer do frio da solidão.
Que insiste ainda que por segundos.
A nos visitar de sopetão.

É muito chato sentir-se só.
Ainda mais quando se tem a certeza.
De que existe quem te respeite.
Sem nunca ter-lhe dado um abraço.
Um beijo no rosto que seja.

É muito chato sentir-se só.
Mesmo sabendo que existe um amigo (a).
Que tendo um oceano marcando distância.
Consegue oferecer-te em casa.
Momentos de alegria para o seu coração.

É muito chato sentir-se só.
Quando Deus concede com alegria...
Um lar para abrigar corações.
E ainda assim ser capaz de pensar.
Que algo vai faltar algum dia.

É muito chato se sentir só.
É muito chato ter saúde para trabalhar.
É muito chato se sentir uma pessoa feia ou bonita.
É muito chato ser uma pessoa elegante.
É muito chato ter um amigo (a).
Que te respeita como você é.
É muito chato estar só.
Lendo uma poesia dessas.
Escrita por alguém que lembrou de você.

12 / 12 / 06

Sobreviveu




Na ânsia pela liberdade.

Um canto para a vida.

Caiu do ninho.

Mergulhado no desconhecido.

Perdido dos seus.

No meio fio da morte.

Uma mão socorre.

Seu canto ecoa.

Os seus respondem.

Renova-se uma vida.

De um Bem-Te-Vi.



16/09/2007

Vassourinha



Guria, BRUXA!
BRUXA, Guria.
Dos pés a cabeça, BRUXA.
BRUXA da cabeça aos pés.
BRUXA, nua ou vestida.
Seca ou molhada, BRUXA.
BRUXA ainda que se ensaboasse.
Mesmo se secando, BRUXA.
BRUXA, parada ou andando.
Acordada ou dormindo, BRUXA.
BRUXA, sorrindo ou chorando.
Quando canta encanta como uma BRUXA.
Dizem por ai que as BRUXAS são como você...
Linda e sedutora...
Quando quer.

22/06/2007

Fresta




Noite fria depois da chuva.

No canteiro de uma rua.

Uma alma solitária.

Vasculha e revira.

O lixo de alguém.


Olhando pela fresta da janela

Observei aquele anônimo.

Em cena de coque estava lá.

Remexendo e revirando

O lixo de alguém.


Ouço dizer por ai...

Que é comum essa cena.

Em muitos canteiros e ruas

De cidades como a minha e a sua.


Assusta-me essa “naturalidade”!

Cada vez mais presente.

Em terras como a nossa.

Indiferença ou insensibilidade?

Diante de uma realidade da sociedade falsa.

Aonde todos como nascituro chegamos nesta vida.

E pela estrada vivemos a transformação:

Criança, adolescente e adulto.




Ancião observa os direitos.

Sobrepondo-se aos deveres.

Sufocando pela indignação todos nós.

Pelo menos!?


14/11/2007

Frases e frases



O ódio é uma semente para o amor.

Em cada faixa vibratória experiências.

O tempo não apaga o amor.

Aceitar abrir o coração para o amor é viver o segredo da vida.

Saia do limite para afiar as emoções e os impulsos, pacientemente.

A sua família é você e o universo.

Escape da morte nascendo apenas uma vez.

Desperdício é você viver sem ser virtuoso.

Limitado é o nascimento para morrer.

Prisão é viver sem reforma intima.

Elevar-se moralmente é intelectualizar-se sem perder a simplicidade.

Amor para mim é a vida. Estou aprendendo a viver.

As mãos são instrumentos da cumplicidade culposa em movimento constante.

Os olhos ilusoriamente oferecem as cores para tudo.

Ilusão é viver fugindo do conhecimento iluminado pela razão.

A razão dissipa as trevas da ignorância mental.

As portas são painéis verticais decorando casas.

Somos desenhistas da nossa própria vida.

24/01/2008

Espelho



Olha dentro dos meus olhos.
E me diga o que vê?
Olha dentro dos seus olhos.
E me diga o que vê?
A vida é assim.
Mostra-nos a verdade,
Isoladamente.


07/03/07

Terras Brasis



Pelo artista maior foi talhado.

Um coração desenhado na terra.

Sonhos de muitos se realizam.

E vivem nesse pedaço de chão.

Lagrimas materializada pela alegria.

Rolam na face das vidas pela paciência.

Conquista pela paz na pratica se faz.

Alimentos de fartura nessa terra de brandura.

Esta nas mesas, no colo das mães e dos seus filhos.

Tem gritos pelos cantos clamando renovação.

É sinal que na terra mãe gentil como sempre tem liberdades.

De longe se vê uma multidão de várias raças.

Entrelaçadas pela esperança do melhor.

E a segurança de viver em paz pela tolerância.

Quem desse pedaço de chão se distancia, saudades sentirá.

Quer voltar um dia e jamais esquecerá.

Canhões verbais disparam pelas ruas e avenidas.

Às vezes, até em bares e botecos de esquina.

Tropeços nada mais.

É a força coletiva invisível.

Balançando o berço esplêndido.

Do gigante adormecido.

Para despertar na hora certa.

Brasil de brasileiros de várias raças!
Seleiro dos corações.


12/12/2007

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Corda bamba


Quer saber...?
Sinto que a vida nos uniu.
Para que pudéssemos escrever bons momentos.
Caminhando por uma corda bamba
Que insiste em nos tontear.
Não queria ver, nem comigo falar.
Evitava-me... Tentando esquecer.

De mim nem sei o que dizer.
Estranhamente sentia
Que não podia ser lembrado por ti.
E nas tonturas dos dias.
Encontrava num girassol.
Noticias de você.

Distraído nas lutas do dia-a-dia.
Do invisível vêm as vozes.
Tempestade a vista
É preciso socorrer.
Desperta a força adormecida.
E uma carta é escrita.
Para um girassol solidário.
Uma espera incerta.
Na carruagem do tempo inicia-se.
Muita lua só eu sei.
Pra dizer o que foi dito.
Ao seu coração.

Quer saber da verdade?
Então preste atenção:
Das palavras que ouviu.
Todas não foram em vão.
E o que sentiu então.
Veio das profundezas do seu coração.
Revelar um sentimento foi preciso.
Só ele poderia lhe socorrer.
Da insistência da ilusão.
Das armadilhas que ferem almas.
De ontem, hoje e amanhã.

E agora que a tempestade passou.
Duas portas estão abertas.
De alma lavada esta.
Vê o que não via e sente o que não sentia.
E sabe do que não sabia.

Talvez seja verdade.
Que não queira mais deixar de falar.
Com quem um dia a todo custo evitava.

Talvez seja mentira.
Que só o amor é capaz de conquistar...
Quem faz o que já fez.

Talvez seja mentira.
Que a vida continua.
Que o acaso não exista.
Que duas vidas possam ser amigas.
Para escrever uma nova história.

Talvez seja melhor.
Acreditar no que convém.
Sem saber de mais nada.
Fechar uma da portas.
E ter a vida inteira para se arrepender.

22 de dezembro de 2006

Pois é... Natal!


Já estamos no mês de dezembro.
Nele encontramos uma data divina.
Pessoas são convidadas a rever seus conceitos e pré-conceitos.
Perante si mesma e as coisas do mundo.
Um toque sutil da reforma intima
Apresenta-se de diversas maneiras
Para recomeçar de novo nas linhas dos minutos
Que como oportunidades se repetem.

Uma lembrança, uma saudade,
Talvez até uma solidão
Disfarçada em um olhar distante.
Um rosto amigo... Uma vontade de abraçar
Uma vontade de chorar... Uma vontade de sorrir.
São tantas as sutilezas
Que essa data divina nos oferece.

Muitas conseguem perceber essa presença.
Outras nem faz diferença.
Poucas sabem aproveitar.
Algumas poucas procuram renovar.
Há as que conseguem viver.
E fazer a diferença.

Dezembro tem essa data divina.
Ensina-nos a sentir com alegria
Os corações amigos perto e longe.
E dessa vez, Jesus, o aniversariante
Presenteia-me oferecendo-me
A oportunidade talvez impar
De poder lhe dizer...
Feliz Natal.

12/12/2006

Mistérios




Você quase nunca sabe o que dizer
Mas quase sempre me pede para entender
E usa artificios para me convencer
Mas nem sempre sabe sobre o quê
Parece que só você não vê
Eu sei, que você não sabe o que pode acontecer
Nem vê que aos poucos só perder
O que tem e o que poderia ter
E agora o que você vai fazer
Porque não procura olhar para os lados
E entender que está tudo errado
Não é assim que deve ser
Você parece estar cada vez mais perdida
Andando sempre a beira de um abismo
É tão difícil entender?
Só vou falar porque parei para pensar
Não me leve a mal,
Também não estou pagando pau
O esquema é outro
Não quero te ver só o osso
Mas seu papo é cruel
Aqui é o inferno, e não o céu
Sua atitude é fraca como a torre de areia
Que despenca sobre o povo.
Vê se pensa um pouco no que está acontecendo,
Seu psicológico descendo
Todo mundo está vendo
E já faz um tempo que eu tento te avisar
Põe a cabeça no lugar...

25/01/2008

Labirinto



Sentimentos são energias.

Existem variedades delas.

Algumas belas sedutoras.

Outras belas egoístas

Existem também aquelas falsas.

Nem uma nem outra, apenas oca.

Sedutora para alguns é atrair e encantar.

Qualidade para poucos aproveitar.

Existem aquelas que são más.

Por querer tentar esconder.

No egoísmo insano.

O que o tempo faz romper.

A verdade é assim.

Tem que ser e não apenas querer

Sedução é natureza viva.

Exposta e ativa até no tom.

Suavidade no ser como o sândalo.

Ilusão é querer ser apenas para ter.

O tempo vai roer e fazer doer.

Imã implacável atrai batido forte.

Incomodo surge dentro de si mesma.

A peça acaba no grande teatro.

Onde a sedução fingiu existir.

E a simpatia mascarada pela falsa compreensão.
Morreu na contra mão.


25/01/2008

Desapego


Nasce um girassol solidário em terras distantes.

Em meio à meditação preparou o plantio.

Sua semente fortalecida enraizou-se em terras brasis.

Hoje uma arvore e seus frutos oferecem novas sementes.

E o vento vestido de tempestade espalha as folhas doentes.

O campo renova recebendo novo adubo: fertiliza-se.

Das terras brasis surge um semeador.

Que a seu turno sairá novamente a semear.

E perceberá doravante que as folhas secam e caem.

Ao tempo da renovação de todas as coisas.

Que vem e vão sem nunca pertencer a si mesmo.

Quem dirá ao solo que recebeu por empréstimo.

28.01.2007

Colonião


Poemas e poesias pedem prosas e versos.

Sensibilidades que existem e dizem o que é.

Quem não gosta de espelho não vê a si mesmo.

Quando “olha” nada vê alem da conveniência.

Detalhes. Fúteis. Inexpressíveis e inexpressáveis.

Cores em preto e branco.

Onde a sensibilidade naturalmente livre?

Envelhecida no estacionamento da ruindade.

Nem o tempo e as pedaladas parecem valer.

Escrever para quem não gosta de ler.

É muro de lamentações hipócritas.


25/01/2008